Uma coleção de chances

novembro 07, 2016


Hoje eu quero falar sobre chances. Sim, aquelas que você vai distribuindo até que chega o momento de falar chega. Resolvi escrever sobre isso porque mesmo depois de pegar aquele papel em branco e recomeçar a escrever as coisas que quero na minha vida, abri espaço para tentar. Quero deixar claro que tentar não é errado, na verdade nem um pouco, mas como tudo nessa vida tem limites... Você saberá o que deve fazer.

Quando nos damos uma chance, porque ela não é dada para ninguém e sim para você mesmo, esperamos um milhão de coisas. Coisas boas. Acontece que nem sempre as pessoas estão preparadas para nos ver com outros olhos, sentir nossa nova essência. De certa maneira concordo com elas, há pessoas que quando se impregnam em um perfume não há banho que tire aquele cheiro. É claro que nada muda de uma hora para outra, e que nem todo perfume é enjoativo, mas cada um tem seu tempo para digerir e superar as coisas e às vezes esse tempo nunca é o bastante para apagar tudo e começar do zero.

Antes de transformar meus pensamentos em um texto, me perguntei o motivo de sempre acabar me dando uma nova chance de sentir algo novo, porém cometendo o mesmo erro em insistir em potes ocos, banheiras rasas, pessoas vazias e amores com um quê de impossíveis. Por um lado, admiro minha coragem em aceitar o desafio, por outro, tenho vontade de largar tudo, sair correndo sem olhar para trás. A realidade é que eu não encontrei uma resposta que me guiasse ou desse instruções de como alcançar a felicidade sem cair em uma cilada, ou melhor, eu meio que escolhi dar de cara com a parede uma centena de vezes, vai ver assim uma hora eu aprendo que uma peça de batalha naval não funciona no jogo de tabuleiro cara-a-cara e que não ajuda em nada saber suas regras quando se joga detetive.

No resumo da história, não há explicações lógicas que nos dizem o porque estamos sempre nos desafiando em corações inexplorados, mas sempre existe aquele lado emocional que acaba sussurrando em nossos ouvidos que ainda há possibilidades. Mas as vezes não. Fica a dica! Depois de sucessivas chances concedidas, algumas lágrimas derramadas, alguns adesivos para colar aqui e ali, para tentar disfarçar os machucados que acabamos adquirindo no caminho, a gente acaba aprendendo sozinho que o que há de melhor, ainda está por vir e que algumas vezes, é melhor esperar sozinho.  

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